Um velho caquizeiro,
em vésperas de inverno, troca a folhagem,
parece mais velho,
recolhe e guarda as histórias em seus galhos cansados,
orgulhoso de sua força,
imponente no meio de um quintal de terra fértil e vermelha, resistente ao tempo e às mudanças.
Ele guarda os segredos de cada palmo de terra pisada naquele quintal,
a cada florada,
a cada estação,
guardando pra si cada primavera,
selando em mim todos os anos
em todos os tempos conjugáveis,
em seu infinitivo modo de ser.
krika
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