A flecha dolorida rasgou a essência de minha nudez, revelada no reflexo do tempo que se arrasta sobre o cinza do asfalto em que deixo as pegadas, distorcidas na incandescência solar por detrás do peso de nuvens que norteiam a direção da flecha e desnorteiam meu coração...
Sinto saudade de mim mesma e contemplo as horas de um dia interminável, que não mais voltará, que se perdeu naquele olhar distante, atravessando o horizonte de minhas verticalidades e busco a fortaleza irreal nas luzes toscas e maliciosas, disvirtuando minha emoção no choro entristecido, imerso na solidão...
Quero ser forte, caminho e tremo ao som do trovão que chama a tempestade latente e desfaz as amarras no grito ardente da mulher, que passeia à luz da velha vida, nos passos silenciosos que avançam arbitrariamente rumo aos seus inícios saudosos, que somente a memória pode guardar...
Em dia de temporal a gente pensa nos rastros que a chuva vai apagar...
krika 13/09/2013
foto by krika - uma dessas tardes lorenenses em que o céu parece que vai desabar... desabei!
ResponderExcluirHola Krika, te tenido una agradable sorpresa con tu visita. Tengo tantos seguidores que no sé por donde empezar.
ResponderExcluirEl tiempo vuela, y no podemos detenerlo, pero no alberguemos la soledad, vivamos intensamente el presente, no tenemos la certeza del mañana, lo pasado nos ayuda a enfrentad cada día nuevas realidades.
Gracias
Te dejo mil besos de ternura.
Sor.Cecilia
Hola Krica,paso a saludarte y a darme una vuelta por tu blog.
ResponderExcluirUna foto preciosa.
Mi cariño y mi abrazo, amiga.
Rosi
Belíssimo texto, Krika! :D
ResponderExcluirObrigada pela visita no blog, foi um prazer te conhecer também!
Abs!