sábado, 14 de janeiro de 2012

Só e mais nada!

A ferida aberta trouxera lembranças doloridas,
 saudades perdidas na letargia dos meus sentimentos confusos,
 nos desdobramentos do meu ser em construção,
 nas minhas metades inteiras
 e desfiz o eu em nós...
 Laços e desacatos na lógica sentimental das minhas dores...
 Segui uma trilha sem volta nas despedidas
e prossegui no labirinto de um Fauno sem vida,
 nas ruínas amareladas,
na curva de um tempo distante, vazio.
 Era o sopro da flauta no encantamento,
  um amor perdido, a face cansada,
o desamor.
O meu amor se desfez,
acabou
e tudo era o rastro
à beira do caminho!

krika 14/01/2012

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