quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mas era dezembro IV

Eu não quis saber das consequências, eu não evitei o inevitável, eu não criei histórias de amor, eu não vivi aventuras planetárias, eu não chorei a morte do cantor, eu não cantei melodias insanas...
Mas
atravessei seus pensamentos à procura dos meus devaneios,
dos delírios que podiam me manter na planície campestre,
que fica do outro lado daquele muro de pedras e taipas,
onde a vida acontece sem reservas ou estúpidas convenções 
ou desmedidas regras ditadoras de padrões. 
Busquei força nas minhas fraquezas que mudaram meu destino,
 alheios à minha vontade ou aos meus esforços medidos.
 Despedi a arrogância de um dia banal na intenção da felicidade pra vida inteira.
Despojei-me do manto invisível dos equívocos em nome das suas verdades.
 Desfilei minha pele nua pelas ruas do aprendizado e aprendi a aprender.
E o tempo passou devagar e cada minuto era a distância exata entre o mundo e eu,
num dezembro amarelo e molhado pelas águas de um céu azul
que insiste em chorar.
Encontrei-me sozinha nesse tempo 
e já era meu tempo de despertar.
"Porque tempo é vida
e a vida é curta"...

krika 28/12/2011



3 comentários:

  1. Olá Krika! Obrigado por sua visita no meu blog,
    vim retribuir e acabei ficando por aqui rs já
    estou te seguindo e aproveito pra te desejar
    um Feliz 2012. Parabéns por seu blog e
    conteúdo das postagens, beijão;)

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  2. Lindo texto!
    Parabéns!!!

    Abraços!!!!!!!

    ResponderExcluir

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