Eu não quis saber das consequências, eu não evitei o inevitável, eu não criei histórias de amor, eu não vivi aventuras planetárias, eu não chorei a morte do cantor, eu não cantei melodias insanas...
Mas
atravessei seus pensamentos à procura dos meus devaneios,
dos delírios que podiam me manter na planície campestre,
que fica do outro lado daquele muro de pedras e taipas,
onde a vida acontece sem reservas ou estúpidas convenções
ou desmedidas regras ditadoras de padrões.
Busquei força nas minhas fraquezas que mudaram meu destino,
alheios à minha vontade ou aos meus esforços medidos.
Despedi a arrogância de um dia banal na intenção da felicidade pra vida inteira.
Despojei-me do manto invisível dos equívocos em nome das suas verdades.
Desfilei minha pele nua pelas ruas do aprendizado e aprendi a aprender.
E o tempo passou devagar e cada minuto era a distância exata entre o mundo e eu,
num dezembro amarelo e molhado pelas águas de um céu azul
que insiste em chorar.
Encontrei-me sozinha nesse tempo
e já era meu tempo de despertar.
"Porque tempo é vida
e a vida é curta"...
krika 28/12/2011
foto by krika - meu jardim
ResponderExcluirOlá Krika! Obrigado por sua visita no meu blog,
ResponderExcluirvim retribuir e acabei ficando por aqui rs já
estou te seguindo e aproveito pra te desejar
um Feliz 2012. Parabéns por seu blog e
conteúdo das postagens, beijão;)
Lindo texto!
ResponderExcluirParabéns!!!
Abraços!!!!!!!