Quantas vezes percorri esses caminhos sem olhar e sem ver.
As linhas divisórias que apontam os destinos. Eu apenas segui.
Não percebi que tudo ao meu redor estava vivo e latente e também se dividia.
Não pude ser quem eu quis, mas fui eu mesma o bastante. E ainda o sou.
Caminhei por entre barras de ferro fundido, sobre um chão de pedras e flores.
Feri os pés descalços, rompi os meus limites na invasão de espaços tomados.
Possuí minhas próprias verdades e me perdi nas verdades alheias, resisti.
Continuo percorrendo as trilhas nas pegadas que deixei e refaço o caminho.
Minhas retomadas. Meus recomeços.
É difícil seguir, crescer, ir envelhecendo e manter o olhar na doçura do mundo que nós mesmos criamos no amargo das coisas.
A sabedoria cotidiana vem e se perde na plumagem do dia
e nas noites insanas não queremos ser sábios.
Viver é bom,
amar é bom
e envelhecer significa que ainda estamos aqui
e tudo parece mistério,
mas tudo é vida.
krika 23/10/2011
foto by krika - estrada Velha entre Lorena e Guaratinguetá/ int SP
ResponderExcluiroi Krika
ResponderExcluirtd bem?
passando p dizer que citei seu blog no post de hoje no ER
espero que goste
http://estilorosa.blogspot.com/2011/10/corrente-de-blogs.html
Krika, é muito bom passar por aqui e encher os olhos e a alma com tanta beleza.
ResponderExcluirUm grande abraço amiga , paz e bem!
Leonice
¡Oh Krika, que bonito!
ResponderExcluirLos caminos por los que un día pasamos forman ya para siempre parte de nuestr vida.
Hoy en Madrid tenemos el primer día de otoño gris y con lluvia.
Un abrazo amiga.