Confrontei meus temores diante da fragilidade humana,
no silêncio ensurdecedor que percorria cada milímetro de terra,
onde repousa a vida que se extinguira sem sopro, sem cor e sem sangue,
mas presente em essência...
Quero imortalizar minha essência
quero ser purpurina prateada, espalhada
ao vento e grudando na pele do tempo,
quero ser tempo passado, no presente do ser,
quero ser atemporal nas palavras,
nos reflexos espectrais do meu espelho sem aço,
quero ser e ficar
ainda que cada um tenha seu próprio portal pra atravessar.
mas enquanto o barqueiro não chega...
krika 29/10/2011
foto by krika - cemitério municipal
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