Rasguei minhas entranhas feridas pelo mal que há em mim,
no corpo em chamas,
feito o sol que rasga cada manhã,
mandando embora a madrugada,
por onde caminharam sombrias silhuetas,
antes que o dia pudesse chegar.
Inundei minha alma com as águas da ilusão, na diferença de um dia após o outro, lavando as dores nas lágrimas que não fui capaz de derramar.
Esperei o sereno partir,
derretido na flor de um dia que demorava a chegar e repousei sobre a vida indigna de um ser que não tem onde estar.
Acumulei erros ao longo do tempo que fizeram o tempo passar devagar... devagar...
A cruel passagem das horas... e o tempo passa a ser contado, medido, explorado ou esquecido num minuto qualquer.
(O tempo bem que podia parar no melhor tempo de nós!)
Apaguei as memórias perdidas em um dia que não vai voltar.
E tudo (ou o tempo) passou
e já não posso ficar!
krika 30/09/2011
foto by krika, o sol e a vida- via Dutra, km próximo ao INPE, C.Paulista/SP
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