Olhai a minha dor e ouves o meu lamento.
A dor me consome as entranhas,
dilaceradas pela ausência do som daquela voz,
que silenciaram para sempre,
do som das risadas abertas,
despreocupadas com etiquetas e afins,
que de nada servem nas tardes de liberdades,
junto aos amigos ou nas conversas descomprometidas
depois da aula...
Olhai a minha solidão depois da partida abrupta, sem aviso prévio,
sem uma preparação, se é que se pode estar preparado para tamanho afastamento,
e Venha em meu socorro, estenda-me a mão
pois aquelas mãos, que nunca me deixaram cair,
não podem mais me amparar.
Olhai o meu coração endurecido pela dor
e abrandai meu pranto, derramado
a cada dia de saudade,
a cada sopro da brisa,
sem aquele perfume,
a cada gota de chuva,
que não molha mais aqueles cabelos,
e a cada pergunta perdida,
pois não haverá mais resposta.
Não me acostumei com essa ausência,
nem me acostumo com essa dor.
krika 01/11/2011
Foto by krika - Cruz da igreja da Canção Nova - C.Paulista/SP
ResponderExcluirtexto em homenagem ao meu irmão que partiu de repente, deixando um grande vazio.
É díficil aceitarmos despedidas, partidas inesperadas...coisas da vida né?
ResponderExcluirBjooo
http://domitilasonhadora.blogspot.com
krika, que bonita essa homenagem, o texto é lindo e tocante!
ResponderExcluirAh!! como é díficil aceitar essas partidas e, o vazio que fica nada.. nada preenche!
Um abraço querida, com muito carinho.
Leonice.
As despedidas sempre são difíceis...
ResponderExcluirBelas palavras.
http://mundofashionfemenino.blogspot.com/
Beijinhos!!!
Krika, ¡que bonitas palabras para tu hermano!.
ResponderExcluirEl recuerdo del ser querido, crece en el alma con la distancia.
¡Guarda los mejores recuerdos!.
Un fuerte abrazo.
Obrigada pelo carinho sempre
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