Pretéritos do Infinito
Hoje vou descrever o crepúsculo no meu quintal. Da varanda da casa vizualizei o céu incendiar, espalhar calor pelas planícies do grande Vale de minha infância, num vermelho acinzentado que doía feito ferida de espinho, numa saudade que apertava o peito e corria lágrimas na face suada pelo calor daquele incêndio. Os morros saltavam aos olhos, delineados pelo azul escurecido na penumbra da noite que insistia em chegar. O vento feito canícula era o rubro que findava o meu dia, dia de afazeres pesados, no esforço braçal com o nascer desse sol que agora se despedia. A vida parou para contemplar o infinito marcado na linha do horizonte, que parecia tocar aquele céu, que eu tanto vira, ao longe, de perto, descortinado no cromatismo da natureza. Antes que esse dia acabasse a vida exibiu seu potencial para o descanso do guerreiro, antes de outro dia começar...
krika 19/08/2011
Hoje, quano terminei os afazeres contemplei esse cenário da varanda de minha casa. fotografei!
ResponderExcluirobrigada pela visita :)
ResponderExcluirnossa, que vista da sua varanda..linda
bjs
Quanta palavra bonita amiga!
ResponderExcluirBeijo, linda a foto so crepusculo também
LINDO!
ResponderExcluirTraduziu a poética da natureza com incrivéis palavras.