A penumbra, à luz da lua, ouvia a voz do tempo sussurrando as horas passadas, em espectrais pensamentos que perturbaram a caminhada, na companhia dos delírios, dos desejos transformados em vontades, que a prática não permitiu executar. O luar testemunhava os devaneios da penumbra, feita em sombras perpétuas, na voz do tempo e no brado ardente do silêncio póstumo, que veio findar a luz do dia. Eu, cúmplice, registrava a rotação que dividia os períodos e pensava em minha vida. O tempo passou, a noite acabou e eu fotografei.
Krika 2011
o meu eu-quintal é assim tem dia, tem noite e tem lua pra mim. fotografei!!!
ResponderExcluir