domingo, 28 de agosto de 2016

Separação...



A noite desceu sobre os sentimentos diversos, perplexos, na profusão confusa dos sentidos dispersos, sob o amarelo dourado, como um oásis em em meio à escuridão de um amor que morre aos poucos,
 dolorosamente,
silenciosamente...
Amor não deveria morrer, mas sim transformar-se...
mas amores morrem
 e podem renascer,
 em outro momento,
em outro coração,
 em outro amor...
Amores acabam...
findam como a luz do sol que se esconde no gris de uma manhã
 ou no ocaso de um dia...
triste dia...
o coração esvazia a dor e silencia cada palavra,
 e pede refúgio aos deuses, aos seres mítico, às divindades...
as memórias perdem-se nas lágrimas que inundam as retinas e tudo se apaga... e para cada fim, quem sabe
 haja um novo começo...
Um novo tempo...
um novo amor...
Vida que segue em sua trajetória, nos planos desfeitos, nas palavras não ditas, apagadas, nas promessas descumpridas, nos abraços não dados, nas mãos que agora sequer acenam,
 porque partir causa dor, medo...
é tatear no escuro,
 é o desconhecido na espera,
mas é vida que segue...
sem aplausos,
sem plateia,
sem as palavras, 
apenas caminhos...
 
krika 2016

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