E num piscar de olhos não mais aqui, não mais falava comigo,
não mais o riso largado após as travessuras do dia,
não mais as transgressões oportunas
em meio à conveniência desavergonhada,
imperativa da sobrevivência.
Há um silêncio ecoando dolorido
sob um azul que se abre dia após dia,
na beleza da vida, agora não mais compartilhada.
Rastro da ausência...
Faltou-me o ar e as palavras secaram no azedume das lágrimas,
na intensidade da dor.
Desapareceste, simplesmente desapareceste.
Emudecido, criaste asas num voo sem plano,
na direção do infinito.
Por que?
O mesmo mundo que calou-te o ensinou a voar.
E voaste...
Mas eu fiquei por aqui, na incompletude,
no vazio que deixaste, na lentidão imperfeita
do tempo que passa,
agora, sem ti!
não mais o riso largado após as travessuras do dia,
não mais as transgressões oportunas
em meio à conveniência desavergonhada,
imperativa da sobrevivência.
Há um silêncio ecoando dolorido
sob um azul que se abre dia após dia,
na beleza da vida, agora não mais compartilhada.
Rastro da ausência...
Faltou-me o ar e as palavras secaram no azedume das lágrimas,
na intensidade da dor.
Desapareceste, simplesmente desapareceste.
Emudecido, criaste asas num voo sem plano,
na direção do infinito.
Por que?
O mesmo mundo que calou-te o ensinou a voar.
E voaste...
Mas eu fiquei por aqui, na incompletude,
no vazio que deixaste, na lentidão imperfeita
do tempo que passa,
agora, sem ti!
krika 24/04/2013
Foto by krika - dia de chorar...e eu chorei!
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