Resgatei minhas lembranças do labirinto doloroso,
atravessei meu inferno de lama gelada e
curei as feridas da alma no coração endurecido
nas perversidades alheias do ser que não sou,
ou não fui.
As cicatrizes tatuadas sobre o moreno da pele
deformam a imagem e reconstroem a película
refletida nos espelhos d'água.
Molhado ego, constante construção.
Os pés caminham sobre as águas e
refazem o caminho que já fora trilhado
em direção ao infinito do amor,
que se esconde atrás dos montes nas tardes de verão.
Aqui sempre é verão e às vezes é tarde.
Acordarei meus invernos, no outono de minhas manhãs?
E na primavera eu simplesmente não sei...
krika 11/11/2011
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ResponderExcluirfoto by krika - Recanto do Bosque - Guaratinguetá/SP
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