terça-feira, 8 de abril de 2014

Pretéritos do Eu










Minhas ambiguidades escondem meu  ser, que não é  nem foi, em nostálgicos pensamentos, em atitudes e palavras, versadas em prosa, sem nenhuma poesia...

Meus versos sustentam as intenções de resgate, restaurações imperfeitas de um ego em chamas, dualístico, sem fronteiras, sem medidas e sem palavras, um ego em versos.

Minhas análises, neste mundo caótico, transportam angústias trazidas de antes, tomadas internas prevendo um depois, que talvez não exista.

Meus sentimentos são agredidos a cada incoerência humana contra o humano, em nome da fé, da razão e do próprio amor.

Minhas verdades são desmentidas a cada violência residente no cotidiano dos dias, registrada nas estatísticas de uma suposta sobrevida.

Meus desejos não têm mais vontades e meus medos concretizam a fúria insana dos sentidos desnorteados na escrita necessária.

Minhas ambiguidades revelam meu ser, que já foi e  já é, nos portões da nostalgia, nas muralhas desprotegidas, sem intenções que resgatam, sem restaurar o perfeito, sem proferir a palavra,  apenas verso e ego.

krika 09/08/2011
revisitado em 08/04/2014 

3 comentários:

  1. Foto by krika - Em Guaratinguetá/SP

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  2. Prezada krika vim visitar novamente seu blog. Percebo que seus versos são profundos, marcados pela busca de suas entranhas que por mais estranhas significam o que você é. Parabéns.
    Robert Thomaz
    http://www.nossoslivrosfree.com.br/

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    Respostas
    1. Minhas insanidades, versos e sentidos, meu caro Robert Thomaz. Agradeço a visita.

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