segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Circular



 
Sou do tamanho do galho ressecado pela estação,
 mas que não pode quebrar, que observa a passagem do tempo, do modernizado tempo... 
Tempo sem amor, sem compaixão, sem lei e sem lutador, ainda que persistam as lutas, em níveis e esferas universais.
 
Fomos  transformados em guerreiros inertes diante da posse e do poder, guerreiros de batalhas perdidas.
O céu testemunha as ações e se esconde sob o gris dos dias difíceis.
 
A luz sob as nuvens tem medo do mundo sombrio em que nos transformamos.
Somos sombras na caverna, confinados aos nossos próprios movimentos, que são contrários ao Ser.
 
A força destruidora latente em nós promove os estragos que fazemos a nós mesmos.
 
Haverá esperança? E o que esperamos? Somos nossa própria herança.
Mas enquanto houver o amanhecer...  Amanhecemos!
 
krika
revisitado em 21/10/2013

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