Ouvia-se o pranto do vento enquanto o céu derramava suas lágrimas sobre os tetos protetores das fragilidades humanas, de uma vez só. A natureza dividia-se em cinza e azul, com lâminas discretas de luz, que insistiam por desbravar a brutalidade das águas.

Cá embaixo, a humanidade silenciava no aconchego das casas, num aglomerado de pensamentos, que em forma de orações, subiam aos céus.

krika 09/10/2011