segunda-feira, 3 de outubro de 2011



No espelho dessas águas, delicadamente, mergulharam os meus versos, no toque da superfície aquecida por um sol que ainda não nascera.

No espelho dessas águas molharam cada palavra,  à espera da purificação de um sentido renovado, após um longo período de dor.
  
No espelho dessas águas buscaram o oásis que os regatassem de um deserto poético, em busca de sua própria poesia.

No espelho dessas águas encantaram o poema, no mistério que conduz a poesia.

No espelho dessas águas meus versos finalizaram as palavras, as imagens mutantes, o meu eu imutável e um mundo importante.

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